Arquitetura moderna para a ditadura brasileira: Ambivalência no Quartel Militar de São Paulo, Parque do Ibirapuera (1965)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22320/07196466.2024.42.066.03

Palabras clave:

arquitectura moderna, arquitectura militar, brutalismo, cuarteles generales militares, dictadura

Resumen

Este artículo examina la relación entre arquitectura moderna y Dictadura Militar brasileña (1964-1985), en el caso de un cuartel militar diseñado por arquitectos comunistas para un régimen violentamente anticomunista: el Segundo Cuartel General del Ejército, en Ibirapuera, proyecto de un equipo dirigido por el arquitecto Paulo Bastos, un caso con fuertes enredos simbólicos, en el corazón de la ciudad de São Paulo. Aunque los arquitectos eran contrarios al régimen y estaban en el punto de mira de la represión, una mirada atenta a este caso revela matices en las reacciones de los actores ante ese contexto, así como una relación más compleja entre arquitectura y autoritarismo que va más allá de las lentes binarias de resistencia o colaboración. Este caso es un nodo importante para reflexionar sobre las complejas relaciones entre arquitectura y política, especialmente bajo regímenes autoritarios. También ayuda a reflexionar sobre la propia arquitectura moderna, las contradicciones inmanentes de sus objetos y las ambivalencias de las propias apuestas epistemológicas que la sustentaron.

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Biografía del autor/a

Victor Próspero, Universidad de Princeton, Princeton, Estados Unidos

Doctor en Historia de la Arquitectura y Urbanismo.
Becario postdoctoral de Princeton Mellon, Escuela de Arquitectura

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Publicado

2024-07-31

Cómo citar

Próspero, V. (2024). Arquitetura moderna para a ditadura brasileira: Ambivalência no Quartel Militar de São Paulo, Parque do Ibirapuera (1965). ARQUITECTURAS DEL SUR, 42(66), 42–59. https://doi.org/10.22320/07196466.2024.42.066.03

Número

Sección

Artículos