Habitabilidade efêmera: Espaço público como refúgio de desastres na Cidade do México efêmera
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2020.38.057.05Palavras-chave:
espaço público, catástrofes, gestão urbana, arquitetura efêmera, construção de emergênciaResumo
Na imaginação coletiva, o conceito de habitabilidade foi concebido principalmente como uma característica fixa e permanente de um espaço construído. No entanto, nas cidades em risco de desastre, certas condições emergentes exigiram que os espaços - inicialmente não construídos - se tornassem subitamente habitáveis em seu sentido mais amplo, como o uso de espaços públicos como abrigos em estágios de emergência e recuperação de desastres. O precedente deu origem, espontânea ou planejada, à construção de uma habitabilidade efêmera no espaço público. No entanto, na maneira de alcançar essa condição, existem muitos fatores de natureza diversa, que vão desde ações para evitar o desaparecimento de espaços públicos devido à privatização até uma boa coordenação de programas para alcançar essa habitabilidade. Este artigo analisa o maior número possível desses fatores com base em uma análise de pontos fortes, oportunidades e ameaças no caso da Cidade do México. Os resultados indicam que, diante de uma constante ameaça de privatização do espaço público, a habitabilidade desses espaços foi promovida por meio de programas e diversos instrumentos, embora de maneira dispersa e sem continuidade no tempo. Por outro lado, e apesar das fraquezas e ameaças detectadas, são identificados pontos fortes e oportunidades que podem servir de base para a formulação de estratégias para tornar os espaços públicos mais habitáveis durante uma situação pós-desastre, para uma das cidades com a maior população exposta a desastres daquele país.
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