Paisagem cultural efêmera. A herança maia vernacular em sua relação com o território
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2020.38.057.04Palavras-chave:
Paisagens, cultura, arquitetura efêmera, arquitetura vernacular, tabladosResumo
Para os maias, a subjetivação das coisas é essencial em sua filosofia de habitar o território; portanto, sua arquitetura vernacular também assume essa percepção. Para chegar a esse preceito, foi desenvolvido um projeto de pesquisa que buscava entender os processos de transmissão de conhecimento para vincular sua arquitetura vernacular, em um estudo que envolveu metodologias tanto da área de arquitetura quanto da antropologia. No processo de levantamento de dados arquitetônicos, ele percebeu esse processo de vida das casas dos maias, que, sendo principalmente materiais perecíveis, atingem um tempo de vida, mas, ao mesmo tempo, estão ancorados ganhando vida. Novas casas para novas famílias. O exposto acima torna a arquitetura vernacular dos efêmeros maias. O know-how para amarrar também foi usado para criar outra arquitetura muito mais efêmera: os tablados das touradas; sendo esses tablados ligados ao santo padroeiro, sua existência é de apenas uma semana, formando uma paisagem cultural efêmera, típica das populações maias. Essa qualidade do efêmero torna a arquitetura vernacular maia uma característica essencial, mas elas também são uma parte vital de sua existência, pois são os cenários de aprendizado do conhecimento a serem vinculados.
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