Revisionismo histórico na arquitetura no interstício dos séculos XX e XXI: reivindicar, resgatar ou negar uma memória
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2021.39.059.01Palavras-chave:
Revisionismo histórico, crítica da arquitetura, demolição, história da arquitetura, memóriaResumo
O revisionismo histórico, fenômeno típico das ciências sociais e políticas, vem se consolidando no início do século XXI como uma das estratégias paradigmáticas da arquitetura, com o propósito de reescrever (ou apagar) memórias históricas da cidade. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa aqui apresentada foi investigar a relação entre diferentes conjunturas sociais e políticas convergentes sobre o tema da memória e a demolição / construção de arquiteturas como estratégia para interrogar acontecimentos do passado e questionar narrativas oficiais. Por se tratar de uma pesquisa historiográfica, a metodologia baseou-se no cruzamento dos discursos com os quais têm sido discutidos diversos problemas sociopolíticos em torno da memória, ocorridos em vários países, com os projetos arquitetônicos construídos ou demolidos como consequência desses debates. As conclusões, como contribuição da pesquisa, permitiram detectar três tendências do revisionismo histórico na arquitetura, a partir de seu uso (e abuso) no que tange à historiografia dos fatos: reivindicação, resgate e negação da memória.
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