Arquiteturas para a solidão. Proliferação e pandemia de capelas isoladas [versões chilenas]
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2021.39.059.06Palavras-chave:
Solidão, capela, Eduardo Castillo, Pezo-von Ellrichshausen, Smiljan RadićResumo
“Arquiteturas para a solidão”, aquelas de dimensões reduzidas inicialmente utilizadas por um único residente e, mais tarde, utilizadas por um número mínimo de pessoas como locais de retiro espiritual ou âmbitos de ritos litúrgicos, trata da análise das circunstâncias e causas do grande aumento da quantidade de capelas isoladas que foram projetadas e construídas nas duas primeiras décadas do século XX no mundo e, particularmente, na Europa e na América Latina. O estudo dessa proliferação percentual foca-se, a título de exemplo e sintoma, em um repertório reduzido de obras de arquitetos chilenos. Metodologicamente, embora os avanços apresentados contenham apenas alguns indícios dos procedimentos utilizados, o estudo será realizado através da revisão das páginas e capas a elas dedicadas por publicações de arquitetura, impressas ou digitais, recorrendo às estratégias discursivas da análise dos tipos arquitetônicos e à semântica, à comparação e ao cálculo estatísticos, ao potencial comunicativo da imagem fotográfica e à capacidade expressiva da palavra. A partir das teses levantadas, propõe-se que o termo capela seja redefinido para ressignificá-lo e que, dos casos apresentados, o repertório formal heterogêneo da contemporaneidade parte do vernáculo para se aventurar na experimentação desprovida de preconceitos. Os dados, por fim, permitem deduzir que o atual auge das arquiteturas eremíticas responde às circunstâncias das sociedades urbanas hegemônicas, além de permitir antever uma aceleração do processo devido às futuras situações pandêmicas.
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