A habitação coletiva da modernidade em tempos de COVID19. Contribuições do paradigma habitacional
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2021.39.059.02Palavras-chave:
Modernidade, higiene, equipamentos comunitários, conjuntos habitacionais, áreas verdesResumo
A habitação coletiva da modernidade gerou um paradigma de desenho urbano-arquitetônico que incorporava espaços cujo design promovia, de acordo com os arquitetos da modernidade, saúde e higiene por meio da circulação de ar puro, iluminação e ventilação naturais no interior das casas, bem como nos espaços compartilhados e de circulação característicos desta tipologia habitacional. Esses elementos de design parecem ser úteis na redução da disseminação do vírus SarsCov2, que atualmente afeta o mundo inteiro. Para verificar esta hipótese, realizou-se um trabalho de campo e on-line com moradores do Centro Urbano Presidente Alemán (CUPA), um conjunto representativo da modernidade arquitetônica localizado na Cidade do México. Mediante reconstruções volumétricas e questionários on-line, foram analisados os elementos de design que incorporam os ideais modernos que visam garantir espaços exteriores e interiores saudáveis; Foi avaliada a utilidade dos equipamentos coletivos, dos espaços de circulação e do desenho dos quatro tipos de habitação existentes no conjunto. Os resultados do estudo e a ausência de casos de COVID19 no CUPA ajudam a demonstrar a legitimidade que a arquitetura moderna recupera durante esta pandemia de escala global, bem como a importância das lições do passado para integrar novos paradigmas de design em uma arquitetura pós-Covid.
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