Tempo e espaço: As origens portuguesas nas decisões urbanas de Oscar Niemeyer
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2023.41.064.06Palavras-chave:
arquitetura moderna brasileira, Oscar Niemeyer, espaços livre e edificado, projeto urbano, estratégias projetuaisResumo
O urbanismo no Brasil se apropriou da tradição urbanística na mesma medida em que a arquitetura moderna pioneira? Este artigo constrói uma resposta a este questionamento, que passa pelo desdobramento teórico da definição do termo espaço a partir do reconhecimento de duas concepções historicamente aceitas. Parte da apresentação breve das genealogias e principais aspectos destas concepções, como suporte metodológico para a leitura de seu rebatimento na obra de Oscar Niemeyer; cerca as estratégias projetuais em duas obras do arquiteto, o projeto para a Praça XV no Rio de Janeiro (1991) e para o conjunto urbano de Pena Furada, em Portugal (1965). Com noções emprestadas de outros campos disciplinares, propõe uma interpretação da incorporação do tempo como elemento mediador da experiência espacial: como marco literal – impresso nas referências concretas à tradição ‒ e como elemento gerador das decisões espaciais ‒ ao ser incorporado na experiência do deslocamento.
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