Espaço público e habitar poético. O caso do Museu Experimental El Eco
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2024.42.065.01Palavras-chave:
arquitetura emocional, México, habitar poético, espaço público, Mathias GoeritzResumo
O presente artigo, parte de uma investigação mais ampla sobre o espaço público e o habitar poético, analisa a obra denominada Museo Experimental El Eco, uma das mais importantes obras da arquitetura moderna do México, na qual o espaço arquitetônico participa ativamente da apresentação de diversas manifestações artísticas e da experiência emocional, estética e sensível do público. Localizado na Colonia (bairro) San Rafael, na Cidade do México, "El Eco" foi projetado e construído entre 1952 e 1953 por Mathias Goeritz, um artista visual destacado por sua ampla pesquisa, cujo trabalho abrange desde a arte gráfica até a escultura urbana. Com grande reconhecimento como artista e uma visão crítica da arquitetura moderna, Goeritz teve a oportunidade de expressar em uma obra arquitetônica, com poucas condições programáticas, sua própria compreensão da arquitetura, que condensou em seu famoso manifesto da arquitetura emocional. O trabalho apresenta uma análise da espacialidade arquitetônica da referida obra, centrada na experiência do local e apoiada na compilação e no estudo dos antecedentes, visitas e passeios pelo local em dias diferentes, tomadas fotográficas e a elaboração dos respectivos planos. Como grande artista que foi, Goeritz, com esta obra, é capaz de abordar a arquitetura como o resultado da conjunção do vazio e da matéria, de modo que a emoção e as sensações do corpo no espaço fluam, para estruturar o próprio significado da criação arquitetônica.
Downloads
Referências
CARRANCO, A. (2014). El habitar poético en el contexto del mundo contemporáneo. Una lectura y una posible respuesta fenomenológica. Revista Legado de Arquitectura y Diseño, (16), 65-80. www.redalyc.org/articulo.oa?id=477947304005.
DE ALBA, M. T. (2011). El Eco de Goeritz. Bitácora Arquitectura, (5), 22–31. https://www.revistas.unam.mx/index.php/bitacora/article/view/33759
DE ALBA, M. T. (1999). Cabaret Voltaire. Revista de crítica y teoría de Ia arquitectura, (2), 41-49. ISSN-e 1887-2360. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3985116
DE ANDA, E. (2013). Historia de la Arquitectura Mexicana. Gustavo Gili.
DÍAZ MORALES, I. (s.f.). Gobierno de Jalisco. www.jalisco.gob.mx/es/jalisco/jaliscienses/diaz-morales-ignacio
EDER, R. (s.f). Arquitectura emocional. [Archivo PDF] https://biblat.unam.mx/hevila/e-BIBLAT/CLASE/cla122357.pdf
El sentido de un museo experimental. (2020). https://eleco.unam.mx/4665-2/
GONZÁLEZ, F. (2014). Arquitectura, pensamiento y creación., Universidad Autónoma de México
GOERITZ, M. (1953). Manifiesto de la Arquitectura Emocional. Museo Experimental El Eco. https://eleco.unam.mx/manifiesto-de-la-arquitectura-emocional-1953/
JÁCOME, C. (2010). Composiciones visuales: Mathias Goeritz en Guadalajara. Estudios jalisciences 81, 56-67. [Archivo PDF] www.estudiosjaliscienses.com/wp-content/uploads/2019/06/81-Composiciones-visuales-Mahias-Goeritz-en-Guadalajara.pdf
JÁCOME, C. (2007). El credo estético de Mathias Goeritz. Revista La Palabra y el Hombre, (2), 43-48. https://cdigital.uv.mx/bitstream/handle/123456789/28715/200702P43.pdf;jsessionid=57CA2B29B2770745242109253DEC5D21?sequence=1
MIRANDA, D. (2017). La disonancia de El Eco. Universidad Nacional Autónoma de México. 2da Edición. p. 25-27.
PALLASMAA, J. (2006). Los ojos de la piel. Gustavo Gili.
PALLASMAA, J. (2016). Habitar. Gustavo Gili.
SAITO, Y. (1994). Discurso de Luis Barragán en la presentación del Premio Pritzker de Arquitectura de 1980. Limusa.
TOCA, A. (1989). Arquitectura contemporánea en México. Universidad Autónoma Metropolitana y Guernika.
TORRES, A. (2013). Expresión poética de Mathias Goeritz en Ríos. En M. C. Rios Espinoza & A. M. Torres Arroyo (Eds.), Reflexiones en torno al ser del arte (pp.17-30). Universidad Iberoamericana.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Alicia Paz González-Riquelme, Claudia Marcela Calderón Aguilera
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0.
O conteúdo dos artigos publicados em cada número da Arquitectura del Sur, é de responsabilidade exclusiva dos autores e não representam necessariamente o pensamento, ou compartem a opinião da Universidade de Bío-Bío. Os autores têm seus direitos autorais conservados, e garantiram à revista o direito de primeira publicação e difusão de sua obra. A publicação do artigo na Arquitectura del Sur estará sujeita à Licencia de Reconocimiento de Creative Commons CC BY-SA isso permite que outros se Adaptem: remixam, transformam e constroem o material para qualquer finalidade, inclusive comercialmente, Compartilhe: copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato, desde que a autoria e a primeira publicação desta revista sejam reconhecidas, citando-a corretamente , bem como suas novas criações estão sob uma licença com os mesmos termos.