Habitar a janela. A praça como quarto em Barcelona
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2024.42.065.02Palavras-chave:
praças, habitat, morfología urbana, desenho arquitetônico, BarcelonaResumo
As pequenas praças de bairro de Barcelona desempenham um papel decisivo na construção do habitat urbano da cidade. Sua escala modesta e clareza espacial permitem que elas sejam lidas como salas ao ar livre nas quais ocorrem inúmeras rotinas diárias. Usando o desenho como ferramenta de análise, este artigo se concentra nas fachadas que circundam essas praças para mostrar a importância da janela além do funcional ou morfológico. O texto mostra que esse elemento determina aspectos formais e significativos com os quais os moradores se identificam. Ao habitar a janela, a praça é nutrida pelas casas que a cercam, diluindo os limites entre o público e o privado. Por meio da representação gráfica, o valor das janelas e sacadas é reconhecido, construindo um cenário simples e modesto em que a domesticidade compartilhada do espaço interior da praça contribui para a identidade social e formal da cidade de Barcelona.
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