A cidade universitária de Tucumán, Argentina: Contexto e circunstâncias de uma utopia
DOI:
https://doi.org/10.22320/07196466.2019.37.055.01Palavras-chave:
cidade universitária, Tucumán, funcionalismo, urbanismo, movimento modernoResumo
Desde a sua fundação em 1914, a Universidade de Tucumán desenvolveu suas atividades em vários edifícios que, por não terem sido projetados para o ensino apresentavam sérios problemas de funcionamento. Na década de 1940, no Instituto de Arquitetura e Urbanismo foi feita uma proposta para construir a Cidade Universitária no morro San Javier. A ideia respondeu aos princípios do urbanismo moderno constituindo o ótimo laboratório para testar cada um de seus postulados. Foi também o lugar para o debate de duas posições opostas entre aqueles que elaboraram o projeto. Por um lado aqueles que propuseram as regras imperativas do urbanismo do CIAM e, por outro, aqueles que aspiraram um abordagem mais organicista.
O presente trabalho faz parte do projeto de pesquisa “Arquitetura do século XX na região NOA: análise e avaliação crítica da produção arquitetônica do Movimento Moderno, Tardo Moderno e Pós-moderno”, pretende-se estabelecer a gênese de uma obra de grande importância que ia transformar a paisagem do morro de San Javier e a história da Universidade.
A metodologia utilizada para abordar o caso estuda o contexto político da década entre 1945 e 1955, assim como os protagonistas e suas circunstâncias, para compreender as razões que impulsionaram o projeto, as posições que prevaleceram no desenho e as causas que determinaram a sua paralisação. Hoje, setenta anos após o início dos trabalhos, podemos afirmar que o projeto foi apoiado na premissa de um Estado forte, que os conflitos políticos e a crise econômica fizeram falhar.
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