Projeto bioclimático de moradias médias durante o boom do petróleo em Tampico, México (1912-1930)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22320/07190700.2023.13.02.07

Palavras-chave:

arquitetura bioclimática, clima quente-úmido, habitação, sistemas passivos, fluxo de vento

Resumo

Este artigo tem por objetivo determinar estratégias bioclimáticas adequadas ao clima de Tampico e verificar se elas foram aplicadas nas habitações de médio porte construídas durante o boom do petróleo na cidade. Por meio da caracterização climática de Tampico e da revisão das recomendações feitas por autores de arquitetura bioclimática, são estabelecidas as estratégias aplicáveis ao clima local.  Elaborou-se um catálogo de residências da época com características bioclimáticas, obtendo-se acesso a cinco. Por meio de entrevistas com os usuários, buscou-se conhecer sua percepção em relação ao conforto interior e, para aprofundar o estudo das habitações, estudou-se exaustivamente a existência ou não de estratégias bioclimáticas. Conclui-se que essas residências possuem estratégias bioclimáticas adequadas ao clima, que são as mesmas utilizadas nas residências do período de referência (boom do petróleo) e que ajudaram a melhorar o conforto interno dos edifícios. Usá-las na atualidade ajudará a reduzir o aquecimento interno, o uso excessivo de energia não renovável e os altos custos decorrentes do consumo de energia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Angelica Orozco-Cejudo, Universidade Autónoma de Tamaulipas, Tampico, México.

Mestrado em Design Arquitetônico.
Estudante de doutorado, professor em tempo livre, Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo.

Mireya Alicia Rosas-Lusett, Universidad Autónoma de Tamaulipas, Tampico, México.

PhD em Arquitetura.
Pesquisador e professor em tempo integral da Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo.

María López de Asiain-Alberich, Universidade de Sevilha, Sevilla, España.

PhD em Arquitetura.
Professor Associado, Instituto Universitário de Arquitetura e Ciências da Construção, Escola Técnica Superior de Arquitetura.

Referências

AHMED, T., KUMAR, P., & MOTTET, L. (2021). Natural ventilation in warm climates: The challenges of thermal comfort, heatwave resilience and indoor air quality. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 138, 110669. https://doi.org/10.1016/J.RSER.2020.110669

AULICIEMS, A. (1981). Towards a psycho-physiological model of thermal perception. International Journal of Biometeorology, 25(2), 109-122. https://doi.org/10.1007/BF02184458

BARTORILA, M. Á., & LOREDO, R. I. (2017). La Industria Petrolera y la Modernidad: Transformaciones Urbanas en Tampico-Madero, Tamaulipas, México. CONTEXTO. Revista De La Facultad De Arquitectura De La Universidad Autónoma De Nuevo León, 11(14), 43–61. https://contexto.uanl.mx/index.php/contexto/article/view/63

BELTRÁN-FERNÁNDEZ, M., GARCÍA-MUÑOZ, J., & DUFRASNES, E. (2017). Analysis of the bioclimatic strategies used by Frank Lloyd Wright in the Jacobs I house. Informes de la Construccion, 69(547), 213. https://doi.org/10.3989/ic.16.156

CRUZ-RICO, J., RIVAS, D., & TEJEDA-MARTÍNEZ, A. (2015). Variability of surface air temperature in Tampico, northeastern Mexico. International Journal of Climatology, 35(11), 3220–3228. https://doi.org/10.1002/joc.4200

DE DEAR, R. (2004). Thermal comfort in practice. Indoor Air, (14, s7), 23-39. https://doi.org/10.1111/j.1600-0668.2004.00270.x

GAYTAN-ORTIZ, I. (2019). Diseño bioclimático en la arquitectura de hoy. Artificio 1(1), 14-23. https://revistas.uaa.mx/index.php/artificio/article/view/2296

DOMÍNGUEZ RUIZ, V., & REY PÉREZ, J. (2019). Vernacularmente: patrimonio cultural y retos de sociedad. revista PH, 97, 15-16. https://doi.org/10.33349/2019.97.4375

ELAOUZY, Y., & EL FADAR, A. (2023). Sustainability of building-integrated bioclimatic design strategies depending on energy affordability. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 179, 113295. https://doi.org/10.1016/J.RSER.2023.113295

ESPUNA-MÚJICA, J. A. (2011). Evolución de la vivienda inglesa en Tampico: La influencia del modelo de vivienda inglesa en la Costa del Golfo de México. Editorial Académica Española.

FRASER, A. M., CHESTER, M. V., & EISENMAN, D. (2018). Strategic locating of refuges for extreme heat events (or heat waves). Urban Climate, 25, 109-119. https://doi.org/10.1016/j.uclim.2018.04.009

GIVONI, B. (1992). Comfort, climate analysis and building design guidelines. Energy and Buildings, 18(1), 11–23. https://doi.org/10.1016/0378-7788(92)90047-K

GIVONI, B. (2011). Indoor temperature reduction by passive cooling systems. Solar Energy, 85(8), 1692–1726. https://doi.org/10.1016/j.solener.2009.10.003

HU, M., ZHANG, K., NGUYEN, Q., & TASDIZEN, T. (2023). The effects of passive design on indoor thermal comfort and energy savings for residential buildings in hot climates: A systematic review. Urban Climate, 49, 101466. https://doi.org/10.1016/j.uclim.2023.101466

LÓPEZ DE ASIAIN, J. (2001). Arquitectura, ciudad, medio ambiente. Universidad de Sevilla.

MANZANO-AGUGLIARO, F., MONTOYA, F. G., SABIO-ORTEGA, A., & GARCÍA-CRUZ, A. (2015). Review of Bioclimatic Architecture Strategies for Achieving Thermal Comfort. Renewable & Sustainable Energy Reviews, 49, 736-755. https://doi.org/10.1016/j.rser.2015.04.095

MONROY, M. M. (2001). Claves del diseño bioclimático. Basa, 23, 170-179. https://topodata.com/wp-content/uploads/2019/10/urbanismo-bioclimatico1.pdf

MORGAN, N., & GÓMEZ-AZPEITIA, G. (2018). Development of a Mexican Standard of Thermal Comfort for Naturally Ventilated Buildings. Proceedings of 10th Windsor Conference: Rethinking Comfort, 596–608. https://windsorconference.com/wp-content/uploads/2019/04/W18_PROCEEDINGS-compressed.pdf

OLGYAY, V. (2004). Arquitectura y clima: manual de diseño bioclimático para arquitectos y urbanistas. Editorial GG

REY, J. (2017). From heritage as an architectural object to the heritagization of the landscape: A review of the International Charters and Textos of cultural heritage. Estoa. Journal of the Faculty of Architecture and Urbanism, 6(10), 35–48. https://doi.org/10.18537/est.v006.n010.04

RIBEIRO, A. S., ALVES E SOUSA, J., COX, M. G., FORBES, A. B., MATIAS, L. C., & MARTINS, L. L. (2015). Uncertainty Analysis of Thermal Comfort Parameters. International Journal of Thermophysics, 36(8), 2124-2149. https://doi.org/10.1007/s10765-015-1888-1

ROSAS-LUSETT, M., CALZADA, J. R., & ROURA, H. C. (2020). Buildings in warm humid weather. Tampico, Tamaulipas case. Mexico. Architecture, City and Environment, 15(44), 1–24. https://doi.org/10.5821/ace.15.44.5667

RUBIO-BELLIDO, C., PULIDO-ARCAS, J. A., & CABEZA-LAINEZ, J. M. (2015). Adaptation strategies and resilience to climate change of historic dwellings. Sustainability, 7(4), 3695-3713. https://doi.org/10.3390/su7043695

SERRA FLORENSA, R., & COCH ROURA, H. (1995). Arquitectura y energía natural. Edicions Upc. http://nicolasdiruscio.com.ar/archivos/Libros/Arquitectura%20y%20energia%20natural.pdf

SZOKOLAY, S. (2014). Introduction to Architectural Science. Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315852409

SZOKOLAY, S. V. (1986). Climate analysis based on the psychrometric chart. International Journal of Ambient Energy, 7(4), 171-182. https://doi.org/10.1080/01430750.1986.9675499

VAN HOOF, J., MAZEJ, M., & HENSEN, J. L. (2010). Thermal comfort: Research and practice. Frontiers in Bioscience, 15(2), 765–788. https://doi.org/10.2741/3645

VELASCO-ROLDÁN, L. (2011). El Movimiento del Aire Condicionante de Diseño Arquitectónico. http://luisvelascoroldan.com/wpcontent/uploads/libro-final.pdf

Publicado

2023-12-31

Como Citar

Orozco-Cejudo, A., Rosas-Lusett, M. A., & López de Asiain-Alberich, M. (2023). Projeto bioclimático de moradias médias durante o boom do petróleo em Tampico, México (1912-1930). Hábitat Sustentable, 13(2), 92–105. https://doi.org/10.22320/07190700.2023.13.02.07

Edição

Secção

Artículos